O Correio Braziliense, analisa, em artigo de Julia Chaib, que o pedido de impeachment da Presidente da República pode estar mais próximo:
O governo está preocupado que Cunha acelere o processo de abertura do pedido de impeachment já na próxima terça-feira e traça estratégias para conter o movimento. Em outra frente, deputados do PT e do PCdoB, partidos da base aliada, recorreram ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a maneira como Cunha pretende analisar as denúncias.
Especula-se que o presidente da Câmara se posicione sobre o pedido de afastamento de Dilma feito pelo jurista e ex-fundador do PT Hélio Bicudo. Caso ele o aprove, a comissão especial de análise será criada. Se ele rejeitar, um recurso o colocará em votação no plenário. Neste caso, Cunha entende que basta maioria simples (metade dos presentes mais um) para aprová-lo. O Planalto acredita que Cunha pedirá o arquivamento do pedido e se concentra em trabalhar a fidelidade da base para garantir a vitória no plenário. O desalinhamento da base pode levar a proposta adiante. Além de angariar apoio, assessores palacianos apostam que a força de Cunha diminuiu diante das denúncias que o rodeiam.
