As vivandeiras das tropas e a autofagia dos movimentos revolucionários

Se forem confirmadas as previsões das vivandeiras das tropas, teremos uma convulsão

Villas Boas
Villas Boas


social em poucos dias, com todos os acompanhamentos de praxe: tribunais militares sem advogados e fuzilamentos ao amanhecer. Cruz Alta, uma das cidades mais antigas do Rio Grande do Sul e considerada um ninho de chimangos, terá então um filho presidente da República, o atual comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Boas.

O Militar tem reverenciado a democracia em suas últimas alocuções e a continuidade do regime de eleitos pelo povo.

Mas isso não garante que não sofra grande pressão dos generais da linha dura, geralmente numerosos e com grande contingente sobre o seu comando.

Às vivandeiras, deixo uma lembrança de quem já presenciou um duro golpe militar e outros golpes de endurecimento do regime dentro do chamado movimento de 31 de março: todo movimento de quebra da normalidade é autofágico e os primeiros a comparecerem ao paredão são geralmente os mais exacerbados.

Como constatou uma internauta hoje, nas mídias sociais, já tem panetone nos supermercados e tem gente que ainda não aceitou o resultado das urnas.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “As vivandeiras das tropas e a autofagia dos movimentos revolucionários”

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