Quando um cidadão quer comprar um carro ou uma casa, ele faz o quê? Senta, olha o seu salário e os seus compromissos, vê o nível de comprometimento de sua renda e decide sobre o novo investimento.
O que os vereadores de Luís Eduardo Magalhães fizeram na semana passada, em uma sessão extraordinária quase secreta, na manhã de quinta-feira, contrariando o Regimento da Casa, foi exatamente o contrário.
Fizeram uma série de emendas ao Plano Municipal de Educação, onde entre outras coisas determinam que todas as escolas do município funcionem em tempo integral (dois turnos) e proíbem o funcionamento de escolas municipais em prédios alugados. Claro que isso seria o ideal. Mas só que os vereadores esqueceram de dizer de onde o município vai tirar dinheiro para isso.
Como arcar com um aumento de despesas desse montante, num momento em que a arrecadação está em curva descendente e os repasses do fundo de participação diminuem a cada mês. Seguindo o exemplo irresponsável da Câmara Federal, os vereadores criaram as despesas que o município não pode arcar. Isso pode inviabilizar as finanças municipais a partir de 2017, criando inclusive a possibilidade de que muitas de crianças fiquem de fora das escolas, já que a cada ano chegam centenas de novos alunos a rede municipal. Com a proibição de aluguel de prédios pras escolas vai ficar impossível abrigar estes novos alunos.
Será que o vereador Márcio Rogério, um dos líderes inflamados das alterações no PME, pensou no futuro de Luís Eduardo Magalhães e com a possibilidade de que seu pré-candidato do coração, Fábio Lauck, seja eleito em 2016. Márcio Rogério e seus colegas jogaram uma bomba relógio no colo do futuro prefeito. Das duas uma, ou ele não acredita na eleição de Fábio ou não está nem um pouco preocupado com o mandato do seu amigo.
Como diz o ditado: com um amigo desses quem precisa de inimigo?


O problema é esse. Jogam pra torcida com assunto serio. Tempo integral? Massa! Prédios próprios? Maravilha! É fácil defender essas causas. Ninguém em sã consciência vai se posicionar contra. Contudo, para tudo que demanda grandes transformações, requer tempo ou dinheiro que, em uma só direção, se desenvolve por meio de um planejamento. Bom, é isso! Um plano! Daí a ideia do PME!
Queria bem o Vereador se estabelecesse lá no PME que em até 2020 todas as escolas terão que ser de prédios próprios. Show de bola! Queria a boa intenção do Vereador, dizer que em até 2018 a rede educacional será integral. Campeão! O problema é que não diz nada quanto a prazo e de onde vai sair o dinheiro. O desejo de quem nunca fez uma conta de padaria é que seja pra amanhã, ou melhor, ontem, quinta-feira da semana passada.
Lindos discursos, espuma ao vento, mistura de circo e carnaval. De boas intenções o inferno está cheio!!!!!!!!
É proibido publicar comentários que diz a verdade, somente a verdade com relação as ações do executivo municipal de Luís Eduardo Magalhães. Grande blogueiro. “Não é o Estado que fiscaliza a imprensa, é a imprensa que fiscaliza o Estado”. Jornalista Sidnei Basile. Porquê essa frase, se não tem coragem de fazer jus a ela?
Parabéns RÁBULA, mais uma vez a imbecilidade da ações tem como objetivo a permanência nas tetas do poder, este rábula de vida pregressa duvidosa mostra seu caráter, que é igual ao que meu cachorro deixa na grama. Ele faz parte dos políticos dementes que tem feito a grande diferença para o Brasil ser esta merd… que é!!!
Parabéns JUMENTO!!!!