Mosquito aedes aegypti é a principal ameaça à saúde pública do Nordeste

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Os secretários estaduais de Saúde do Nordeste, sob coordenação do vice-presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, se reuniram nesta sexta-feira (20), em Salvador, para construir uma estratégia agressiva de combate ao mosquito e controle dos agravos.

Há cerca de 30 anos o País convive com o mosquito aedes aegypti e os ciclos de dengue sem que haja resultados efetivos. Ao acrescentar a transmissão de outras doenças pelo mesmo vetor, como chikungunya e zika virus, e a suposta associação com o aumento do número de casos relacionados à microcefalia e síndrome de Guillain-Barré, constata-se que o País, sobretudo a região Nordeste, enfrenta uma séria ameaça à saúde pública.

Na pauta com o ministro da saúde, Marcelo Castro, foi entregue um documento com as necessidades conjuntas dos estados e, entre os destaques, o pleito de que o ministério reconheça o mosquito aedes aegypti como a principal ameaça à saúde pública do País. “Precisamos de ações enérgicas e estratégias de combate inovadoras, além de uma estrutura de financiamento própria para combater o mosquito e a consequente transmissão das arboviroses e o controle de suas complicações”, disse Fábio Vilas-Boas.

Quem compartilha essa opinião é o secretário executivo do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde, Jurandi Frutuoso.

“Essa não é uma missão restrita à área da saúde, mas uma missão para governos, com a liderança de governadores, prefeitos e até da presidência”.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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