
O piloto gaúcho, radicado em Luís Eduardo Magalhães, João Antonio Franciosi confirmou sua participação no Rally Dakar deste início de ano, como parte da equipe Mitsubishi.
Partindo de Buenos Aires e retornando à Rosario, na Argentina, passando pela Bolívia, serão 9.583 quilômetros e 15 dias no maior desafio off-road do planeta – o Rally Dakar. A Mitsubishi irá com três ASX Racing para a disputa, com as duplas: Guilherme Spinelli e Youssef Haddad; ao lado de Carlos Sousa e Paulo Fiuza pela Equipe Mitsubishi Petrobras. Tonho Franciosi e Gustavo Gugelmin vão pela Ralliart Brasil.
“Iremos com uma equipe forte. São três carros iguais desenvolvidos pela Ralliart Brasil com três duplas experientes. Isso aumenta a troca de informações entre os pilotos e dá mais tranquilidade durante a prova”, afirma Spinelli.

Com uma grande experiência no off-road e três títulos consecutivos na categoria Protótipos T1 do Rally dos Sertões, João Franciosi faz sua estreia na maior prova off-road do mundo. “Quando alguém entra no rali, almeja fazer o Dakar com um carro top. E depois de 11 anos de Rally Sertões estou realizando esse sonho. Um objetivo que vinha buscando há muito tempo e isso é muito gratificante”, comemora Franciosi.
O Rally Dakar terá 556 competidores de 60 países. Uma das novidades desta edição será o prólogo realizado em Buenos Aires. Com apenas 11 quilômetros, a prova no dia 2 de janeiro definirá a ordem de largada.

Com a saída do Peru do roteiro, a organização se viu obrigada a alterar o planejamento inicial, o que mudou também as características da competição. “Vai ser um percurso muito diferente, com características de um baja, com mais caminhos e estradas do que de deserto. Esse tipo de prova nos favorece”, disse Carlos Sousa.
O Dakar começa a mostrar suas dificuldades logo no terceiro dia, com a maior especial desta edição. Serão 521 km de trecho cronometrado entre Villa Carlos Paz e Termas de Rio Hondo, na Argentina, totalizando 858 km.
“A primeira parte do rali terá especiais longas, dias longos, mas com características mais tranquilas”, destaca o navegador Youssef Haddad. Uma novidade que irá dificultar ainda mais será a etapa maratona logo no quarto dia de competição. Desta vez, nem os pilotos poderão fazer a manutenção nos veículos, como normalmente ocorre. “Desde 1998 o Dakar não faz algo desse tipo”, ressalta Youssef.

