“Não é o Estado que fiscaliza a imprensa, é a imprensa que fiscaliza o Estado”. Carlos Ayres Britto
Cunha manobra com maquiavelismo a escolha dos membros da comissão especial de impeachment
Apesar das manobras ao arrepio da lei, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados e das recomendações do STF, o presidente Eduardo Cunha não obteve mais de 272 votos, secretos, para a composição da Comissão Especial de 65 deputados que deverá apreciar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os votos contra a chapa vencedora foram 199.
Se este número não variar, a admissibilidade de envio do processo de impeachment ao Senado não será aprovada, encerrando-se aí o desenvolvimento da ação da Câmara.
O rito apropriado para a instalação do impeachment, conforme as recomendações do Supremo, é o previsto na lei de l950.
Uma das manobras foi permitir a inclusão de uma chapa branca, sem nome e sem consulta aos líderes dos partidos. A chapa foi registrada, inclusive com a presença do gnomo baiano, Lúcio Vieira Lima, um dos mais entusiasmados com a manobra.
Sessão para votação dos integrantes da comissão especial destinada a dar parecer sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff Foto: Antonio Augusto / Câmara dos DeputadosBrasília- DF 08-12-2015 Foto Lula Marques/Agência PT. Deputados de oposição e dissidentes da base governista comemoram aprovação da comissão especial do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.Brasília – Parlamentares de 13 partidos protocolam na Câmara chapa avulsa para compor a Comissão Especial que analisará o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (Antonio Cruz/Agência Brasil)Sessão para votação dos integrantes da comissão especial destinada a dar parecer sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff Foto: Antonio Augusto / Câmara dos Deputados
Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril
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Uma consideração sobre “Cunha manobra com maquiavelismo a escolha dos membros da comissão especial de impeachment”
É triste vermos em que pé chegamos. Um ladrão, bandido, rato e sem caráter é o herói de muitos para se chegar ao impeachment. Perdemos a noção de tudo, pois, como aconteceu no passado, somos levados a pedir “Soltem Barrabás”. Como disse o filósofo Pelé; A voz do povo é a voz de Deus!
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É triste vermos em que pé chegamos. Um ladrão, bandido, rato e sem caráter é o herói de muitos para se chegar ao impeachment. Perdemos a noção de tudo, pois, como aconteceu no passado, somos levados a pedir “Soltem Barrabás”. Como disse o filósofo Pelé; A voz do povo é a voz de Deus!