O Brasil é governável. Mas pode ser inútil tentar governá-lo.

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Esta história, contada hoje pelo jornalista Fernando Albrecht, amigo de velhas redações, em seu blog, mostra como caminha a humanidade:

“Nos anos 1930, o ditador Benito Mussolini tinha um grande prestígio nos Estados Unidos. Administrativamente, o Duce era bom. Drenou os pântanos de Roma, botou os trens italianos nos trilhos e, no horário, e exportou a Máfia para a Sicília, o que na época parecia uma boa ideia.

 Mussolini encantava os Estados Unidos. Até o cantor e compositor Cole Porter fez uma música em sua homenagem, com letra tipo “você é meu Houdini, meu mágico Mussolini”, alusão a um ilusionista que fazia sucesso. Quando chegou em Nova Iorque, deu uma entrevista para uma famosa jornalista, que ao final perguntou a ele se era difícil governar a Itália. Mussolini deu de ombros.

– Difícil não é. Mas é inútil.”

A história é emblemática e se aplica ao Brasil de hoje, conforme a própria opinião de Fernando. Não é difícil tentar colocar o País nos eixos, mas é inútil. O Brasil será sempre o Brasil.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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