Algodão se safa da carência de recursos via operação de troca de insumos por colheita

jacobApesar das incertezas quanto à oferta de crédito no país, os produtores brasileiros de algodão conseguiram levantar capital para fazer frente ao plantio da pluma desta safra 2015/16, sem grande redução de área. Em alguns casos, a semeadura está sendo feita com menos tecnologia, para driblar a alta de custos. Mas o diferencial está sendo o maior financiamento via “barter”, operação de troca de insumos por entrega futura de produto, e também via tradings. A afirmação é de João Carlos Jacobsen, presidente da ABRAPA, ao  jornal Valor Econômico.

Diz Jacobsen que  a venda antecipada de algodão, contrato que serve de garantia nessas operações de financiamento, atingiu até agora 60% da colheita esperada da pluma, 20 pontos percentuais à frente do registrado em igual época de anos anteriores.

A área com a cultura no Brasil deve atingir 950 mil hectares em 2015/16, queda de 3% ante o ciclo anterior, segundo a associação que representa os cotonicultores, a Abrapa. Trata-­se, na visão da entidade, de um recuo tímido, perto dos 20% estimados em agosto passado, diz o Presidente da Associação.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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