Sentar na cadeira do Prefeito e usar cocar de índio dá um azar danado

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Em 1985, São Paulo, Fernando Henrique Cardoso, então no PMDB e chamado apenas de Fernando Henrique, perdeu a eleição para Jânio Quadros (PTB) depois de se sentar na cadeira do prefeito antes da eleição. Não havia segundo turno e Eduardo Suplicy (PT) ficou em terceiro. Seus votos dariam a vitória a FHC. Jânio venceu com 39,3% dos votos válidos, contra 35,3% de FHC e 20,7% de Eduardo Suplicy. A campanha de Suplicy também foi emocionante, com vários artistas. A atriz Regina Duarte, já se preparando para a campanha do “Medo” de 2002 pró-José Serra, pediu para Suplicy não ser votado e comparou Jânio a Hitler.

Jânio, um gozador terrível, desinfetou a cadeira do Prefeito quando assumiu, relembrando a atitude malfadada de FHC.

semana_02O uso de cocar entre os políticos também é considerado maldição. Criou-se no meio  a superstição de que o homem branco que usa o adorno atrai para si uma onda de azar. Os que acreditam no folclore enumeram os acontecimentos: 1) Tancredo Neves e Ulysses Guimarães deixaram-se fotografar com o adereço pouco antes de morrerem. 2) Lula, em 1994, foi presenteado com um cocar e perdeu feio a eleição para presidente. 3) Em 1995, a então primeira-dama Ruth Cardoso foi agraciada com o artefato durante encontro de mulheres indígenas. Dias depois, dona Ruth escorregou e quebrou o braço.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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