Correntina: professor denuncia débitos impagos com a classe

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Iremar Araújo Barbosa, professor e sindicalista, lamentou, hoje, mas mídias sociais, a posição do Executivo de Correntina frente aos pagamentos e aumentos dos mestres municipais. Diz Iremar:

“A Prefeitura Municipal não efetivou o pagamento dos professores em conformidade com o TAC – Termo de Ajustamento de Conduta, assinado entre Prefeitura, Sindicato e Ministério Público, numa clara demonstração de desobediência civil do gestor municipal, perante autoridades de outros poderes.
Explicando melhor, recebemos em 2016 o mesmo salário pago em 2015, o que é expressamente vedado por lei. 
Vale ressaltar, em especial para a categoria de professores que, esse ano é, a princípio o último ano da gestão Ezequiel (caso ele não seja reeleito). 
Assim sendo, as dívidas que ficarem pra trás, a exemplo do reajuste referente ao mês de janeiro do ano passado, só serão recebidas mediante ação judicial que, em Comarcas como a de Correntina, que não tem nem Promotor e nem Juiz, levarão anos para se receber.
Assim sendo e, sabendo que haverá Assembleia da categoria antes do início das aulas, não sei qual é a opinião de muitos, mas creio que, com esse descaso com o professorado de Correntina, dificilmente as aulas começarão conforme estão previstas para o dia 03 de março. 
Começar aulas sem receber o que a prefeitura nos deve é apostar na injúria que o governo Zé Maria fez com os servidores da educação. Boa parte deles recebeu uma merreca, depois de 20 anos de maus tratos.

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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