“As vivandeiras do destacamento aquartelado nos dormitórios do mosteiro dançavam ébrias e meio nuas a cana verde…” (Camilo Castelo Branco, Anos de prosa)

O jornalista Ricardo Noblat invoca, hoje, em O Globo, a participação dos militares no momento político nacional:
“A crise ganhou um novo componente. Ele veste farda e tem porte de arma. Sua entrada em cena, ontem, foi o fato mais importante do dia em que o país quase parou, surpreso com o que acontecia em São Paulo.
Não é comum ver-se um ex-presidente da República, o primeiro operário entre nós a chegar ao poder, ser conduzido por agentes federais na condição de investigado em bilionário escândalo de corrupção.”
Como funcionário das Organizações Globo, Noblat tende a açular os militares pela retomada do poder. A Globo se deu muito bem nos 21 anos de ditadura. Saiu da edição de um pequeno jornal para a posição de maior rede de comunicação do País. Portando deve estar saudosa de seus tempos de dominação absoluta.

Parabéns Jornal O expresso, por expressar o verdadeiro significado da veemente campanha da Globo em favor do descaminho do Pais rumo aos porões de uma pretendida ditadura e nos remeter assim há mais uns 100 anos de atraso.