Polícia Civil apresenta quadrilha que aterrorizava Luís Eduardo e região

Os detidos pela polícia civil: Jeans Alcântara e Silva, vulgo “Babau”, Jeferson Santos Silva, vulgo “Jefinho”, Eduardo Soares Ribeiro, vulgo “Cabeção”, Adriano da Silva Rocha, Vágner Santana da Silva e Aleanquim Vieira Palsikowski

Uma megaoperação da polícia civil realizada na tarde de ontem, quarta-feira, 9, efetuou a prisão de uma quadrilha suspeita de realizar assaltos a bancos e roubos de caminhonetes na regiao oeste da Bahia. Sob o comando do delegado regional, Rivaldo Luz,e do delegado titular, Leonardo Almeida, a operação contou também com o apoio da Polícia Civil de Barreiras, com o delegado Joaquim Rodrigues e agentes.

Rivaldo Luz comemorou o resultado da operação e destacou que as investigações vão continuar para prender todos os envolvidos com essa quadrilha. Ele aproveitou para falar da dedicação de toda equipe da polícia civil e que nem sempre é possível dar a resposta à sociedade na velocidade que as pessoas desejam, mas que a polícia segue focada em reduzir os índices de criminalidade em LEM.

Dr. Rivaldo Luz, incansável no combate ao crime na região oeste da Bahia

Em entrevista ao repórter Naldo Vilares (das Rádios Cultura e RB 790 e ainda do Blog do Sigi Vilares), durante a madrugada desta quinta-feira, 10, Dr. Rivaldo Luz falou revelou detalhes da investigação que culminou na prisão de oito criminosos. “Já vínhamos investigando esses roubos de caminhonetes Hilux, residências, e instituições bancárias há pelo menos três meses. O trabalho para encontrar esses bandidos foi intenso. Foi mobilizado o serviço de investigação de Luís Eduardo Magalhães, de Barreiras, da Coordenadoria, e foram presos quase todos envolvidos. As prisões aconteceram em três cidades João Dourado, Jacobina e outros estados como Tocantins. Foram encontrados diversos veículos, munições, armamentos, pistolas e explosivos. Vamos focar as investigações nos patrimônios dos integrantes das quadrilhas para que eles possam perder tudo aquilo adquirido com os frutos de roubo.”

O delegado falou que muitas caminhonetes eram utilizadas para roubos de bancos e outras estavam sendo clonadas em Vitória da Conquista, Feira de Santana e outros municípios. A quadrilha tinha sede em LEM, mas os criminosos são de Minas Gerais, Goiânia, Brasília, do interior da Bahia (dois são do Angical) que se instalaram na cidade e estavam vivendo da prática desses delitos.

Leonardo Almeida, parceiro de Rivaldo Luz no combate a criminialidade

O delegado titular de LEM, Dr. Leonardo Almeida, ressaltou que o trabalho integrado da polícia civil foi coroado de êxito na prisão da perigosa quadrilha. Essa organização tinha diversas micro-células, em que havia imóveis alugados no Jardim Paraíso, na cidade Universitária e no centro da cidade. O delegado falou que o uso de documentação falsa contribuiu para dificultar nas investigações e foi preciso um empenho adicional da polícia para identificar os meliantes.

O delegado Leonardo Almeida fez uma lista dos crimes que os integrantes da quadrilha vão responder: “Associação criminosa, roubo qualificado, sequestro, falsidade ideológica, porte de arma de fogo de uso restrito, porte de munição de uso restrito, porte de explosivos, enfim um passeio pelo código penal”. O delegado destacou o apoio irrestrito da coordenadoria regional no sucesso da operação.

Rivaldo Luz encerrou dizendo que o trabalho investigativo, empreendido na ação colher provas, trazer materialidade, de identificar suspeitos, buscar testemunhas no sentido de fundamentar o inquérito policial, visa colocar e manter essa quadrilha na cadeia, resgatando assim a tranquilidade para o povo da cidade de Luís Eduardo Magalhães.

Após a entrevista, já na madrugada desta quinta-feira, 10, os delegados apresentaram os detidos para a imprensa na delegacia de polícia.

Reconhecimento – Nas redes sociais, a população de LEM reconheceu o esforço e trabalho da polícia civil que vinha sendo cobrada em relação aos roubos de caminhonetes na cidade.  Rivaldo Luz resumiu bem o sentimento. “Éramos cobrados por todo mundo, mas tínhamos que ficar calados, não poderíamos falar nada. Mas, estávamos trabalhando e o resultado está aí. Graças a Deus, o reconhecimento também”.

Leonardo Almeida também comentou as cobranças. “Até dentro da família eu era cobrado para dar um basta a esses assaltos de caminhonetes e eu tinha que ficar calado. Mas graças a Deus, nosso trabalho teve sucesso. Trabalho esse que vai continuar”, avisa ele.