A Justiça levanta a venda

Jota A no portal O Dia

Que o Governo da Presidente Dilma encontra-se apático, constrangido e sem capacidade de criar iniciativas no campo político e econômico que sejam capazes de mudar os atuais rumo, todos sabem.

Os eventos desta quarta à noite, quando o Magistrado responsável pela operação Lava-Jato quebrou o sigilo de escutas telefônicas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, precisa, no entanto, de uma análise serena e ponderada:

-Quando encontrou a gravação em que a Presidente dava orientação a Lula, Sérgio Moro deveria, pelo encontro fortuito de provas contra pessoa de fôro privilegiado,  encaminhá-las a quem de direito, a Procuradoria Geral da República para apresentação ou não de denúncia ao Supremo.

-O Magistrado não deveria e não tinha autoridade para tanto, em especial para, ao mesmo tempo em que quebrou o sigilo do inquérito contra Lula, vazar para a imprensa as gravações com a passagem da conversa com Dilma.

-A Justiça Federal de Primeira instância está tomando os freios nos dentes na esperança de deitar mão sobre Lula mesmo antes de indiciá-lo por crimes de qualquer natureza que eventualmente tenha cometido.

-Um Magistrado sabe que pode ser responsabilizado pela grave comoção social que deflagrou.

-As instituições estão fragilizadas. Em especial o Congresso Nacional. Isso não elide o fato de que remédios de julgamento político como o processo de impeachment sejam desenvolvidos.

– Instaurado o processo de impeachment, a Presidente é afastada e o seu sucessor provisório poderá alterar, a seu gosto, a titularidade de seus ministros. Perderia, então, o foro privilegiado o ex-presidente Lula.

-Fora dos ritos constitucionais e legais quaisquer tipos de atitude não devem prosperar, sob pena de ser avaliada como golpista e arbitrária. O Supremo, guardião da Carta Magna, é responsável pela manutenção da legalidade.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

4 comentários em “A Justiça levanta a venda”

  1. Pelo seu entendimento o juiz Sérgio Moro está errado em informar o país dos planos de salvar o LULARÁPIO da justiça.
    Tenho certeza que o juiz Moro sabe o que faz!

    1. Um erro não justifica o outro, nosso País vem sofrendo pela mazelas criadas pela justiça. No meu entendimento temos dois graves problemas na nação, um é que quando as pessoas estão sentadas nas graças do poder, esquecem que pra governar precisamo de legitimidade e que o povo esteja a seu favor, o que no momento não existe, de outro lado, as pessoas não podem usar do poder, nesse caso de Juiz, para em nome da sociedade, ou será que é pessoal, para usar das informações contra um Presidente, que até que ela não seja retirada do poder, deveria ter um tratamento como Governante, o que me pareceu ontem que se usa dos cargos para se fazer o que bem quer, tanto como governo ou como oposição, pois o Juiz ontem tomou parte disso.

  2. Gostaria de saber o que um Juiz desse faria com um pobre mortal como eu ou você???!! Temos que morrer amigo do Moro e Loura!!! kkkkkkkkkkk

    1. Se vc nao cometeu crime algum, um juiz desse nao fará nada com vc, pobre mortal.
      Vc tem que morrer amugi das leis e nao de alguem.

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