Terremoto no Equador já matou mais de 400; no Japão, 120 mil desabrigados

O presidente do Equador Rafael Correa visitou ontem Pedernales, no norte do país, fortemente atingida pelo terremoto de sábado à noite
O presidente do Equador Rafael Correa visitou ontem Pedernales, no norte do país, fortemente atingida pelo terremoto de sábado à noiteJosé Jacome/Agência Lusa/direitos reservados

As equipes de resgate no Equador continuam hoje (19) a revirar os escombros em busca de sobreviventes, dois dias após o violento tremor de 7,8 graus na escala Richter que abalou o país, deixando, até agora, 413 mortos e 2.068 feridos, segundos os últimos dados do Governo.

Após passar horas a retirando blocos de cimento e pedras, um grupo de bombeiros de Quito, enviado como reforço para a província de Manabi (oeste), a mais atingida, viu seus esforços recompensados.

“Após longas horas de trabalho intenso, três pessoas foram encontradas com vida no meio dos escombros em Tarqui”, bairro da cidade de Manta, anunciaram os bombeiros na rede social Twitter.

O ministro da Segurança, César Navas, disse à emissora de televisão Teleamazonas que as buscas por sobreviventes se seguiram no decorrer da noite. “Durante toda a noite continuamos as operações de busca, salvamento e retirada das pessoas que ficaram encurraladas sob os escombros”, disse.

Japão

Mais de 120 mil pessoas continuam desabrigadas em Kumamoto e Oita, na ilha japonesa de Kyushu, devido a dois terremotos que atingiram a região na semana passada e que causaram pelo menos 44 mortos. Cerca de 125 mil pessoas em Kumamoto e outras 3.500 em Oita continuam dormindo em prédios municipais, escolas ou até parques de estacionamento, devido aos tremores, segundo informou hoje (19) a emissora pública de televisão NHK.

O primeiro tremor, de magnitude 6,5, atingiu a área na noite de quinta-feira, enquanto outro, de 7,3, ocorreu no sábado. Os dois terremotos, que causaram quase 600 réplicas, segundo a Agência Meteorológica do Japão, provocaram a queda de prédios e deslizamento de terra, principalmente em Mashiki e Minamiaso, em Kumamoto.

Cerca de 2.300 edifícios ficaram danificados, segundo dados da prefeitura. O número de mortos subiu para 44 depois de, na segunda-feira, terem sido encontrados os corpos de outras vítimas que ficaram soterradas por um deslizamento de terras.

Mais de 20 mil efetivos do exército colaboram nos trabalhos de resgate e tentam fazer chegar alimentos por helicóptero às zonas mais afetadas, onde começa a faltar a comida. Cerca de 11 mil casas continuam sem eletricidade e 89 mil sem água em Kumamoto.

Da Agencia Brasil, com edição deste jornal.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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