Chuvas serão irregulares no início, mas firmes na época certa

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Afirmações do meteorologista Marco Antônio dos Santos:

A próxima primavera brasileira, de acordo com o que indicam os mapas climáticos, deverá já ser sob a influência do fenômeno “La Niña”, o que poderá, portanto, fazer com que as chuvas cheguem atrasadas nas regiões centrais do Brasil e no Matopiba

Na safra 2016/17, os produtores do bioma Cerrado não devem esperar plantar cedo neste ano. Podem ocorrer chuvas localizadas e irregulares em setembro/outubro, mas as chances de perder essas plantas são grandes”, alerta Santos. Porém, ressalta que, mesmo que o regime de chuvas demore a chegar, “quando ele chegar será constante”, ao se desenvolver sobre a atuação de um La Niña. 

As previsões são boas para os produtores nordestinos. A soja, principal cultivo, precisa de chuvas nas fases de floração, fixação do canivete, na estruturação da vagem e enchimento do grãos, o que deve ocorrer em janeiro, se o plantio, como o previsto, for dentro do prazo, de 15 de novembro a 15 de dezembro.

Ontem, na Bahia Farm Show, produtores mostravam toda a sua confiança: se tivermos um ano bom de chuvas, como se está anunciando, todas esquecerão essa crise.

Com as altas de ontem, a cotação da soja quase alcançou a barreira emblemática do R$80,00 no Oeste, sendo comercializada a R$78,00. Previsões de pouca chuva nos Estados Unidos e forte demanda de grãos e farelo foram determinantes. Nos portos, a soja já é comercializada a R$90,00.

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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