Sessenta e dois milésimos de segundo, um pouco menos de um décimo de segundo, é uma fração de tempo praticamente imaginável no nosso cotidiano. Mas no mundo de alta tecnologia da Fórmula 1 tem um significado importante. Pode ser a diferença entre a pole position e a segunda colocação no grid de largada. Do portal da velocidade, Grande Prêmio.
É de Lewis Hamilton a pole-position do GP do Canadá de F1. O tricampeão do mundo, dono do melhor retrospecto em Montreal dentre os pilotos em atividade na categoria, confirmou porque é o rei no circuito Gilles Villeneuve. Hamilton mostrou que está mesmo determinado em reagir e colocar mais pressão em cima de Nico Rosberg na luta pelo título. Com uma volta arrasadora, em 1min12s812, Lewis garantiu sua pole 53 na carreira, abrindo a corrida como grande favorito à vitória.
Rosberg teve de se contentar com o segundo lugar no grid. Nico chegou perto, muito perto de Hamilton, exatos 0s062. Mas não resistiu à melhor performance do adversário. Ainda assim, o alemão entra em Montreal com grandes chances até de vitória, dependendo de como forem as primeiras voltas da corrida no circuito Gilles Villeneuve.
Sebastian Vettel, comprovando a melhora da Ferrari no Canadá, garantiu o terceiro melhor tempo em Montreal. O alemão anotou 1min12s990 e vai partir ao lado de Daniel Ricciardo, da Red Bull. Também da Red Bull, Max Verstappen larga em quinto, tendo ao seu lado na terceira fila Kimi Räikkönen. Valtteri Bottas e Felipe Massa completam uma quarta fila toda da Williams no Canadá, enquanto Nico Hülkenberg, da Force India, e Fernando Alonso, da McLaren, fecham o top-10. Felipe Nasr largaria em 19º, mas subiu para 18º no grid em razão de uma punição imposta a Carlos Sainz, já que a Toro Rosso decidiu trocar o câmbio do seu carro após a classificação.
O GP do Canadá não será transmitido pela Globo, amanhã, que preferiu, veja só, o jogo Flamengo x Figueirense. Os canais Sport TV transmitirão para os assinantes de Sky, Claro TV e NET.

Hoje, Rubens Barrichello passou uma mensagem no aplicativo whatsapp aos locutores do canal Sport TV, dizendo que torce por chuva amanhã, durante o horário da corrida, para que seu recorde de menor tempo em corrida não caia. Rubinho detém esse recorde desde 2004, portanto há 12 anos, quando ainda corria com a Ferrari, empurrada pelo valente motor V10, de 3.000 cc³ que rendia mais de 930 hp. Hoje, os valentes híbridos de 1.500 cc, turbinados, com dois auxiliares elétricos de propulsão, atingem a mesma potência. E devem alcançar, ainda este ano, os 1.000 hp.
A grosso modo, nos motores de hoje, a energia das frenagens e do eixo da turbina é utilizada para recarregar uma bateria de 20 kg, que alimenta um motor elétrico de 130 hp, que por sua vez contribui para o alcance de velocidade na cremalheira do motor principal. Assim como um motor de arranque faz girar o motor do seu carro na partida.
