Campos de concentração e presídios para os políticos? O Brasil já tem experiência no assunto.

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Ling Jihua, um dos principais assessores do ex-presidente chinês Hu Jintao, foi condenado à prisão perpétua nesta segunda-feira por corrupção em um 
caso envolvendo obtenção de segredos de Estado e abuso de poder.

Vai que se resolva implantar a mesma política judicial no Brasil! Vamos ter que importar mão-de-obra para a construção de presídios e campos de concentração. O Brasil já tem experiência em campos de prisioneiros, como mostra a foto acima. Essa história foi omitida por força de lei, que a manteve por 50 anos em segredo.

A criação desses campos de concentração aconteceu a partir de agosto de 1942, época em que o Brasil declarou guerra ao Eixo e integrou o bloco dos países Aliados.

A partir do ano de 1938, alemães, japoneses e italianos passaram a ser severamente reprimidos no Brasil por serem uma ameaça ao projeto nacional-moderno do governo, já que tinham ideologias diferentes das sugeridas no país.

Semelhante ao sentimento nazista de que os Judeus eram seres indesejados que atrapalhavam o progresso da Alemanha, aqui no Brasil também existiu esse sentimento em relação aos imigrantes alemães, japoneses e italianos.

Os principais campos de detenção no Brasil durante a guerra:

 

1. Tomé-Açú (PA)
A 200 km de Belém. Recebeu alemães e japoneses.
2. Chã de Estêvão (PE)
Abrigou empregados alemães da Cia Paulista de Tecidos (hoje conhecida como Casas Pernambucanas).
3. Ilha das Flores (RJ)
Nessa cadeia, prisioneiros de guerra foram misturados com detentos comuns – uma violação das leis internacionais.
4. Pouso Alegre (MG)
O campo de Pouso Alegre reunia presos militares: os 62 marinheiros do navio Anneleise Essberger.
5. Guaratinguetá e Pindamonhangaba (SP)
Fazendas que pertenciam ao governo e foram adaptadas para receber alemães. 
6. Oscar Schneider (SC)
Hospital transformado em colônia penal.

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

2 comentários em “Campos de concentração e presídios para os políticos? O Brasil já tem experiência no assunto.”

  1. rapaz voce sabe que nao eisso na epoca 1942 era ,difrente as pesssoas imigrantes nao tinham ,nada ,a vfer com a guerra nao transplante uma historia tristre para uma historia vergonhosa

  2. VC esqueceu de citar ai o manicômio de Barbacena, e o caso do holocausto brasileiro, que envolveu a morte, por condições precárias, de mais de 60.000 “indesejados”, na maioria, gays, alcoólatras, moradores de rua e dissidentes políticos, entre as décadas de 60 e 80.

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