
A Força Aérea Brasileira (FAB) apura as causas da queda do caça modelo F5-FM Tiger durante um voo de instrução no Rio de Janeiro na noite dessa terça-feira.
Inicialmente, a investigação indica que o avião apresentou uma pane no sistema de trem de pouso. Os dois tripulantes conseguiram saltar de paraquedas, receberam atendimento médico e passam bem.
Segundo a FAB, o caça – de fabricação americana e que foi usado na Guerra do Vietnã – ficou totalmente destruído após cair e pegar fogo em uma área desabitada na Base Aérea de Santa Cruz, na Zona Oeste da capital fluminense.
Em nota, a FAB explicou que “a tripulação realizava um voo local de treinamento e estava em fase de aproximação final, quando foi detectada uma falha que não permitia o pouso em segurança. A ejeção era mandatória nesse caso e ocorreu de forma controlada, com a aeronave direcionada a uma região desabitada, não ocorrendo danos pessoais ou materiais no solo”.
Os F5 Tiger foram incorporados à FAB nos anos 70 e 46 deles foram modernizados com novos aviônicos há 10 anos. Os 36 caças Gripen NG comprados pela FAB começam a chegar ao País em 2019. A frota da FAB hoje tem mais de 700 aeronaves, entre aviões de combate, aeronaves de serviço e helicópteros de ataque, transporte de tropas e de serviço.

Minha homenagem vai à equipe que faz os assentos funcionarem, PARABÉNS PELOS SERVIÇOS!
Vou dizer umas coisas sobre a reportagem. Primeira: os aviões F-5 da FAB foram fabricados a partir de 1971, o mais antigo deles. Grande parte, do primeiro lote, comprados do fabricante Northrop, foram fabricados para a FAB em 1975.
Os F-5 utilizados no Vietnan, nenhum deles pertence À FAB, pois foram fabricados na década de 1960.
Portanto é falso afirmar que os F-5 da FAB foram utilizados na Guerra do Vietnan. Os do Vietnan são designados F-5A. Os da FAB, mais modernos, são F-5E e F-5F, porém são todos modernizados com o término da modernização pela EMBRAER em 2013, e dai passaram a ser designados de F-5EM e F-5FM.