Comércio baiano afunda e registra queda de 16% em maio

As vendas do comércio registraram taxa negativa de 16,6% em relação a igual mês do ano passado. No período, o ritmo de queda foi intensificado se comparado ao mês imediatamente anterior (-13,1%). A variação apresentada pelo estado seguiu a mesma tendência do varejo nacional que também intensificou a retração em -9,0%, em relação à mesma base de comparação, quando no mês imediatamente anterior a taxa foi negativa em 6,9%.

Na análise sazonal, o comércio varejista no estado baiano se manteve em queda (-1,9%). Os dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em âmbito nacional, e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

A redução das vendas na Bahia ocorre em um cenário de comprometimento da atividade econômica, apesar do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getúlio Vargas avançar 3,5 pontos em abril e maio, ao passar de 64,4 para 67,9 pontos. Esse comportamento das vendas no comércio revela que o setor ainda não foi sensibilizado por essa melhora nos níveis de confiança, já que as condições financeiras ocasionadas pelas altas taxas de juros, inflação elevada, restrição ao crédito e a retração no mercado de trabalho continuam influenciando o comportamento do setor.

Avatar de Desconhecido

Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Deixe um comentário