
O objetivo é reduzir o custo ao governo e a superlotação das penitenciárias. Agora a Bahia já conta com o recurso de tornozeleiras eletrônicas para o monitoramento de detentos.
De acordo com o governador Rui Costa (PT), o uso do equipamento será feito a partir da decisão dos juízes. “Cabe ao juiz decidir qual preso pode ser liberado com tornozeleira, ele vai decidir. O estado já fez um contrato de aluguel dessas tornozeleiras e pretendemos ampliar o número de presos com o equipamento”, disse, em entrevista à Metrópole nesta segunda-feira (18).
De acordo com Rui, o estado gasta cerca de R$ 2.900 mensalmente para manter cada preso do sistema prisional. “Portanto, aqueles presos que ofereçam menor risco à sociedade a ideia é oferecer ao juiz a possibilidade de ele ser monitorado por tornozeleira”, afirmou.

No Mato Grosso, tornozeleira falhou.
A tornozeleira eletrônica, usada por condenados beneficiados com o regime aberto, tem se mostrado um sistema falho em Mato Grosso. Segundo dados da Central Estadual de Monitoramento Eletrônico, no mês de agosto deste ano, 34 presos monitorados foram recapturados pelo Serviço de Operações Especializadas Penitenciárias (SOE).
Os recuperandos usavam tornozeleira eletrônica e regrediram ao regime fechado por descumprir as medidas restritivas. No total, 197 recuperandos descumpriram as regras de uso ou romperam a tornozeleira nos 11 meses em que o recurso eletrônico é utilizado em Mato Grosso.
