Apelidos bizarros de candidatos se repetem nestas eleições

Candidato nesta época de eleições faz qualquer coisa para aparecer. Mesmo que para isso o nome que aparece na inscrição seja até depreciativo do próprio postulante a cargo eletivo.

O candidato Botelho Pinto, por exemplo, concorre pelo PSC no Rio de Janeiro. Ele, que na verdade se chama Alexandre Botelho dos Santos, disse ter escolhido o nome por causa dos políticos corruptos.

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E o que você acha de um candidato chamado Cara de Hambúrguer? Na verdade, esse é só o nome que José Raimundo de Jesus escolheu usar para se candidatar pelo PT na região metropolitana de Salvador, na Bahia. De acordo com o próprio candidato, o apelido tem a ver com o formato de sua cabeça e é por ele que todos o conhecem.

Se você acha que esses dois nomes já são curiosos o bastante, confira mais alguns listados pelo UOL: Buchudo (AP), Zé Macedo Acorda Cedo (CE), Filho do Padre (MS), Fala Paletó (AC), William Big Coke (RJ) e Peito de Pombo (AL).

Veja ainda mais alguns nomes diferentes e, bem, pelo jeito a criatividade está marcando presença nestas eleições: Toninho da Farmácia (PR), Trynity (AM), Chefinho (PA), Brasinha (RS), Sid do Gás (MS), Carlos Chagas Cachorrão (AP), Divininha (GO), Alexandre Show de Bola (PE), Pintado (SC), Fia Cabeleireira (SP), entre muitos outros.

Essa escolha por nomes engraçados e diferentes não é de hoje e você já sabe disso. Entre os nomes que fizeram sucesso nas eleições de 2012 vale destacar: Vira Lata (PRB), Tonhão Som de Cristal (PDT), Gordinho da Paz (PHS), Abajur (PHS), Seu Madruga (PSC), Hilda Furacão (PPS), Bebê (PSDC) e Danone (PHS).

Em 2010 tivemos candidatos de nomes como Pé de Cana (PSDB), Pedro Precheca (PPS), Heitor Pit Bitoca (PTN), Joel Cueca (DEM), Cristo da Jerusalém (PRP), Burrinho da Oficina (PSDC), Paul das Girls, Gláucia Marrequinha (PSDC) e Moto Rosa (PMDB).

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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