Temer entregará maior patrimônio brasileiro em terra firme às multinacionais

aquiferoO aquífero Guarani tem 84 mil km² e a água depositada nele daria para abastecer toda a população brasileira atual por 2.500 anos, sem prejuízo dos habitantes do Paraguai, Uruguai e Argentina.

Agora, o Governo Temer vai transferir o seu domínio à Coca-Cola ou à Nestlé. Quem tiver um poço artesiano no pátio da sua casa ou na sua fazendinha vai ter que pagar a água para as multinacionais. E os brasileiros permanecem impávidos, com a doação do seu colosso.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

4 comentários em “Temer entregará maior patrimônio brasileiro em terra firme às multinacionais”

  1. A que ponto você chegou heim Sampaio! Propagar boatos como se verdade fossem é a coisa mais feia que um jornalista se presta a fazer! Notícias sem a fonte, sem checar a veracidade é muito temerário! Já te sugeri despir da paixão ideológica para reportar algo e noticiar! Vais perder a credibilidade.

    Nota da Redação:

    Veja o link a seguir. Foi publicado por uma respeitada universidade.

    http://www.ihu.unisinos.br/noticias/534320-presidente-da-nestle-preve-a-privatizacao-contra-o-direito-a-agua

    Então dê uma olhada nisto, incrédulo:
    Roberto Malvezzi, via Outras Palavras em 18/11/2015

    Esses dias fui entrevistado pela Folha de S.Paulo sobre uma nova investida da Agência Nacional de Águas para a criação do “mercado de outorga de águas”. O assunto é antigo e, vez em quando, se mexe no túmulo.

    A proposta vem do Banco Mundial e FMI para a criação do mercado de águas como a melhor forma de gerir a crescente crise hídrica global. Como no Brasil a água é um bem da União (Constituição de 1988) ou um bem público (conforme a Lei 9.433/97), ela não pode ser privatizada, nem mercantilizada.

    Acontece que há tempos o grupo que representa o pensamento dessas instituições internacionais no Brasil – e das multinacionais da água – busca brechas na lei para criar o mercado de águas, pelo mecanismo de compra e venda de outorgas. Já que a água não pode ser um bem privado, então busca-se criar o mercado das outorgas (quantidades de água concedidas pelo Estado a um determinado usuário), para que possam ser vendidas de um usuário para outro.

    Hoje, o mercado de outorgas é impossível. Quando um usuário que obteve uma outorga não utiliza a água demandada, ela volta ao poder do Estado. Não pode ser transferida para outro usuário, muito menos ser vendida. A finalidade é óbvia: evitar que se crie especulação financeira em torno de um bem público e essencial, evitando a compra e venda de reservas de água.

    A lei já tem uma aberração, que é a outorga preventiva. Uma empresa pode reservar para si um determinado volume de água até que seu empreendimento possa ser implantado. Essa outorga preventiva pode ser renovada mesmo quando o prazo expirou sem que nenhuma gota d’água tenha sido utilizada.

    Onde o mercado de águas – sob todas as formas – foi criado o fracasso foi mortal, literalmente. Na Bolívia gerou a guerra da água, na França, depois de alguns anos, o serviço voltou ao controle público. Assim em tantas partes do mundo. Mas o Brasil é tardio e colonizado. Muitos de nossos agentes públicos também o são.

    Pela nossa legislação existe uma ética no uso da água, isto é, em caso de escassez a prioridade é o abastecimento humano e a dessedentação dos animais. Portanto, prioridades como essas, estabelecidas em lei, não podem ser substituídas pelo mercado. Em momentos críticos como esse, exige-se intervenção do Estado através do organismo competente para determinar a prevalência das prioridades sobre os demais usos.

    Porém, se as regras forem mudadas para que passe a prevalecer o mercado, uma empresa de abastecimento de água, para ganhar dinheiro, poderá vender sua outorga – total ou parcialmente – para outra companhia: de irrigação, por exemplo. Nesse caso, sacrificaria as pessoas em função do lucro e da empresa que pode pagar mais pela água.

    Portanto, não é só uma questão legal. É, antes de tudo, ética, humanitária e protetora dos direitos dos animais. A proposta inverte a ordem natural e dos valores, colocando o mercado como senhor absoluto da situação, exatamente em momentos de escassez gritante.

    É sintomático que essas observações feitas à Folha de S.Paulo não tenham sido publicadas. Apareceram apenas as vozes dos defensores do mercado de águas.

    1. Pelo pensamento acima exposto…um agricultor pode muito bem puxar água de qualquer recurso hídrico e vender! Regulamentar as outorgas não quer dizer privatizar a água…Se for assim a embasa que tem a outorga não poderia “vender” a água para os consumidores! Se essa notícia fosse séria…com certeza estava em circulação nos grandes veículos de comunicação do País! Sampaio…a água não pode ser privatizada pois é bem de todos! Tais medidas que vc está alardeando não passariam pelo crivo do STF fácil fácil!

  2. ALELUIA, ALELUIA, diriam os irmãos evangélicos, mal sabem eles que atitudes e atos deliberados de nossos queridos governantes sobre as riquezas de nosso sub_solo estão sendo negociados ou trocados com a iniciativa privada em troca de fiscalização e exploraçaõ desses recursos hídricos valiosos , ainda inexplorados , que servirão de recurso a nossa agricultura e sobrevivência para nosso povo, num futuro próximo, dependemos da ÁGUA, como a alma depende de DEUS, nossa vida sem o combustível do corpo seria a extinção da nossa espécie, a aniquilação da raça humana, o fim que um belo começo despertou, futuras gerações, mantendo nossa eternidade para a glória do PAI!

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