A semana iniciou com a entrada de 30 mil sacas de feijão na Bolsinha de São Paulo e, na segunda-feira (10), foram negociadas 66% do total. Neste dia, o mercado ficou praticamente estável com exceção do carioca comercial nota 8 que sofreu um pequeno recuo devido a maior oferta deste tipo.
As vendas foram muito boas nesta madrugada superando as expectativas e o volume de negócios, em torno de 20 mil sacas, ficou acima da média.
Além do feriado de quarta-feira (12) que pode ter influenciado os compradores a se anteciparem na aquisição de mercadorias, outro motivo para o bom movimento na bolsinha é a dificuldade dos compradores em adquirir mercadoria mais clara (nota 8,5 para cima) diretamente nas regiões produtoras, fazendo com eles viessem a Bolsinha para comprar.
Os preços praticados foram de R$ 240 até R$ 280 a saca. O carioca extra nota 9,5 saiu em torno de R$ 280 a saca e o nota 9 em torno de R$ 270 a R$ 275 a saca. A maioria do feijão ofertado na bolsinha continua sendo proveniente de Minas Gerais, restante é de Goiás, São Paulo e Mato Grosso.
O mercado, na terçafeira (11) voltou a receber novas entradas que se somaram com as sobras do dia anterior. Foram ofertadas 18 mil sacas e foram negociadas aproximadamente 11% do total. Neste dia, o mercado ficou calmo e os preços acabaram recuando.
Neste dia, entraram alguns lotes mais escuro, nota 7/7,5, que saíram em torno de R$ 210 a R$ 220 a saca.
Devido ao feriado nacional, não houve mercado na quarta-feira (12). Na quinta (13), o mercado ofertou 18 mil sacas e foram negociadas aproximadamente 33% do total. Os preços voltaram a recuar diante da boa oferta, fraca demanda e a proximidade do final de semana. “O maior problema continua sendo a fraca demanda por feijão carioca nos últimos dias. Esta variável (consumo) continua sendo uma incógnita. Uma coisa é certa, o consumo caiu muito depois que os preços passaram de R$ 10 o kg no supermercado e hoje, mesmo com os valores menores em torno de R$ 7 a R$ 9 o kg nas gôndolas, percebe-se que o consumo não está voltando aos patamares anteriores”, explica Auro Nagay, diretor do Bolsinha Informativos.
O carioca extra nota 9,5 saiu por R$ 260 a saca e os lotes mais baratos foram de feijão carioca comercial nota 7,5 que saíram em torno de R$ 210 a R$ 215 a saca.
O mercado, nesta sextafeira (14) operou com as sobras de ontem. Foram ofertadas 9 mil sacas e foram negociadas aproximadamente 11% do total, restando até as 6h50 a quantidade de 8 mil sacas. O mercado segue calmo e foi quase parado nesta madrugada. Os poucos compradores presentes vieram mais para acompanhar o mercado e, mesmo com a menor pedida dos corretores nos preços, quase ninguém teve interesse em comprar mercadoria.
Os preços voltaram a recuar em média R$ 10 por saca e foram negociados apenas dois lotes, um de carioca extra nota 9,5 que saiu por R$ 250 a saca e o outro foi um carioca comercial nota 8 que saiu por R$ 210 a saca. Os demais ficaram com preços nominais.

Esta semana, no Oeste baiano, o feijão gurutuba está cotado a R$350,00 a saca para o produto de melhor qualidade, recém colhido. O gurutuba, Vigna unguiculata, também conhecido como caupi, feijão-de-corda, feijão macássar ou macáçar, feijão-miúdo (rs), é muito suscetível ao escurecimento pós-colheita, perdendo valor apenas 30 dias após a safra.
