O 2º turno das eleições para a prefeitura do Rio de Janeiro ainda nem acabou direito e, segundo a coluna Painel da Folha de São Paulo, seguidores das igrejas Universal e Assembleia de Deus, já estão apostando no eleito, Marcelo Crivella, para a presidência da República em 2018.
“Chegará o momento em que o Brasil terá um presidente evangélico. É natural”, afirma o bispo Robson Rodovalho, presidente da Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil.
Isso quer dizer, em outras palavras: estamos iniciando o caminho para uma Teocracia de direita na qual todos sabem como começa, mas não sabem como termina, com os perigos inerentes do fundamentalismo.
É o adeus temerário ao Estado Laico, em que qualquer cidadão professa a sua fé independente de ingerências estatais ou paraestatais.
jornaloexpresso.com 
Caro editor, v. senhoria junta peças para tirar um conclusão prematura e maliciosa: Bispo Rodovalho disse que teremos um presidente evangélico; Crivella foi eleito numa das maiores e mais influentes do Brasil, logo, daqui uns dias ele será eleito e instaurará um governo teocrático. Ora, primeiro que num país de mais de 40 mi só de Assembleianos, sem contar com as demais denominações, a possibilidade de ter um presidente Evangélico seria mais que considerável. Segundo: A representatividade de Crivalla na macro-política nacional é quase que insignificante, e terceiro: Não somos fanáticos como insinuado por vossa senhoria.
Vale salientar que a bíblia diz: “Bendita a nação, cujo Deus é o Senhor (Jesus Cristo).” Contudo, o estado laico é o melhor do que uma teocracia onde a religião é uma obrigação, ainda que “guela a baixo”, como é o caso dos países Muçulmanos por exemplo.
O reino de nosso Deus não basta estar em nosso executivo, legislativo e judiciário, ele precisa estar reinando nos corações tementes a Ele.