
Pois então o Supremo Tribunal Federal decidiu que réus de processo, em qualquer instância, não podem estar na linha sucessória da Presidência da República.
O resultado do julgamento pode vir a ameaçar diretamente as atribuições do cargo de Renan Calheiros, que é alvo de 11 inquéritos sobre a Operação Lava Jato no STF.
Em 4 de outubro, o ministro do STF Edson Fachin encaminhou uma dessas denúncias contra Renan para que os demais ministros decidam em conjunto se o senador deve se tornar réu.
Na denúncia relatada por Fachin, Renan é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter as despesas de uma filha pagas por uma empreiteira, em troca de vantagens no Congresso.
Idiossincrasias da Justiça à parte, no entendimento de qualquer cidadão dotado da mínima capacidade de raciocínio, essa decisão não passa do óbvio ululante, aquele que uiva e morde as pernas do incauto. Como um réu pode permanecer na iminência de assumir a gestão do País e o destino de todos os brasileiros?
