Brasil tem exportação de boi vivo expandida em 2016

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O Brasil exportou 35.500 cabeças de bois vivos, em outubro, com um faturamento de US$27,5 milhões, para Egito, Iraque, Líbano e Turquia, hoje o principal cliente nesse tipo de importação. Antigo maior parceiro comercial brasileiro, a Venezuela passa por problemas econômicos e desde abril não compra nenhum bovino vivo do Brasil.

O preço é bom – cerca de R$2.633,00 por cabeça – mas elimina a cadeia de sub-produtos, entre eles o couro, os pelos, o sangue e o sebo – este importante na fabricação de biodiesel.

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Este ano, de acordo com o Ministério da Agricultura, estão previstas negociações internacionais com países asiáticos, como o Vietnã, Malásia, China, Indonésia e Tailândia. Os representantes destes países já visitaram o País e aprovaram em primeira mão os estabelecimentos produtores.

Em 2015, o Brasil exportou US$ 210,6 milhões de dólares em bovinos vivos. Para o produtor, a venda do boi vivo pode significar a alternativa para escapar de algumas espertezas dos frigoríficos, no rendimento das carcaças, na troca de animais na hora do abate e em perdas de peso inexplicáveis no peso dos 4 pedaços no gancho. 

O porto de Ilhéus, na Bahia, já tem estrutura para exportação de boiadas vivas e conta com uma futura exportação para a Austrália, concorrente do Brasil nas exportações para o Oriente Médio e Oriente.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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