Depois do escândalo Banestado e da Lava Jato, Youssef está de novo em liberdade

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O doleiro Alberto Youssef, preso por dois anos e quatro meses na sede da Polícia Federal, em Curitiba, será liberado nesta quinta-feira (17).

Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o acordo de delação premiada – ele foi o terceiro réu a fechar colaboração, em 2014 – previa três anos de prisão.

Em 2015, porém, a pena foi reduzida para dois anos e oito meses, com a vantagem de cumprir os últimos quatro meses em prisão domiciliar, usando tornozeleira eletrônica. O benefício foi concedido por conta da “efetividade” da delação. Ao todo, foram cem reuniões.

Youssef já está de mudança para um apartamento em um bairro nobre de São Paulo. Um dos principais operadores do esquema de corrupção executado na Petrobras, alvo da Operação Lava Jato, aconselhou diversos presos da Lava Jato a fazerem a delação.

Um dos que ouviu seu alerta foi o ex-vereador Alexandre Romano, o Chambinho. Ele foi preso em 2015 e passava noites chorando. Youssef se aproximou, disse conhecer bem o juiz Sérgio Fernando Moro e os procuradores e recomendou que ele falasse o quanto antes. Chambinho contratou o advogado do doleiro, Figueiredo Basto, e em dois meses já cumpria prisão domiciliar.

Youssef também aconselhou Pedro Côrrea, Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa. Agentes da PF relatam que os possíveis depoentes eram colocados na cela de Youssef para serem convencidos. A PF nega a medida. Com edição do Bahia Notícias.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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