Sumiu o dinheiro do baiano: em outubro, varejo registra queda de 13,7 % 

eletro

Eletrodomésticos: queda de quase 1/4 das vendas em relação a outubro de 2015, que já foi um mês ruim ou muito ruim.

O comércio varejista na Bahia registrou queda nas vendas de 13,7% no mês de outubro, em relação a igual mês do ano passado. O comportamento negativo nos negócios também se verifica no varejo nacional, que registrou taxa negativa de 8,2%, em relação à mesma base de comparação. Na análise sazonal, a taxa do comércio varejista no estado baiano foi negativa em 0,8%. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em âmbito nacional, e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

A intensificação do ritmo de queda do comércio varejista na Bahia é atribuída ao desemprego, que reflete no comprometimento da atividade econômica. Os dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV)  mostraram através da sondagem de expectativas que o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) registrou alta de 1,5 ponto, seguido pelo Índice de Confiança do Consumidor (ICC) com 1,8 ponto, respectivamente, entre setembro e outubro.

Apesar disso, a comemoração do Dia das Crianças, onde normalmente as vendas no setor são impulsionadas, não amenizou a trajetória de queda nas vendas.

Por atividade, os dados do comércio varejista do estado da Bahia, quando comparados a outubro de 2015, revelam que sete dos oito segmentos que compõem o Indicador do Volume de Vendas registraram comportamento negativo.

Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, têm-se: Móveis e eletrodomésticos (-23,2%); Tecidos, vestuário e calçados(-16,4%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-16,0%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-13,3%); Combustíveis e lubrificantes (-12,9%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-10,2%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-9,9%). No mês, o único segmento a registrar variação positiva foi Livros, jornais, revistas e papelaria (2,8%).

No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que registraram variação negativa o de Móveis com 23,3%, o de Eletrodomésticos com 23,2%, e Hipermercados e supermercados com 5,6%, respectivamente.

Avatar de Desconhecido

Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Deixe um comentário