E as chuvas no Oeste, que não dão o ar da graça?

mapa

Vai se esvaindo no coração dos agricultores do Oeste baiano a esperança de um ano de boas chuvas. As previsões até o dia 16 de janeiro não passam de 6 mm, apesar do anúncio de uma chuva geral para este dia 4. 

A situação das hidrelétricas também não é boa. Sobradinho, que deveria gerar até 60% da energia do Nordeste, entrou o ano com o reservatório em baixa, com pouco mais de 12%,  apenas 16% da energia hidráulica acumulada, enquanto no ano passado já acumulava 17%.

As chuvas tem sido esparsas: no eixo da BR 242 em direção leste, no rumo de Taguatinga, apenas algumas garoas muito localizadas. No eixo da BR 020 a situação é semelhante. Como o mapa mostra, as chuvas estão beirando a divisa da Bahia com Tocantins e Goiás.

Se chover em fevereiro, com intensidade como no ano passado, ainda se salvam uma boa porção de lavouras e uma boa porção de reposição no Velho Chico. As temperaturas elevadas aumento a evapotranspiração nas lavouras e a evaporação nas bacias de acumulação dos rios.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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