A terceirização de presídios só alimenta o propinoduto

O Presídio Provisório de Barreiras, pronto no Governo Wagner, até agora não funciona, à espera de nova licitação da terceirização.
O Presídio Provisório de Barreiras, pronto no Governo Wagner, até agora não funciona, à espera de nova licitação da terceirização.

Todos nós temos a certeza de que a terceirização de serviços essenciais, de obrigação precípua do Governo, como a custódia de presidiários só tem um motivo: o alargamento da bitola do propinoduto.

Fazer concurso e contratar funcionários impede o fluxo de dinheiro para as campanhas eleitorais. Como cobrar propina de funcionários contratados?

Melhor licitar uma grande empresa, por um preço absurdo e locupletar-se com os agrados e gorjetas dos empresários.

Na Bahia, o Governo do Estado já realizou três licitações para a administração do Presídio Provisório de Barreiras. E até agora, nada.

Faça o concurso, Governador; treine o pessoal e esqueça essa terceirização por um bom tempo.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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