
Num trecho separado por apenas 20 quilômetros, ao longo da BR 020, duas lavouras de milho mostram situações opostas em termos de déficit hídrico: uma delas em estágio avançado de florescimento e enchimento de grãos, beneficiada certamente por uma boa chuva nos últimos dias, tudo vai bem. Em outra, com cultivo em estágio mais atrasado, a lagarta causou enormes prejuízos e o déficit hídrico é forte. As variedades também devem ser diferentes, com esta última não resistente à lagarta ou talvez seja um refúgio de outro cultivo, como é preconizado pelos técnicos.


A verdade é que a lavoura, apesar do grande aporte tecnológico dos últimos anos, que multiplicou a produtividade, ainda não deixou de ser uma aposta no escuro, uma grande loteria.
Até o dia 23 não existem previsões de chuvas fortes, com precipitações esparsas de no máximo 5 mm para o Oeste baiano. Como dizem os gaúchos, “está pretejando a boca da gateada.”
