Os candidatos aprovados para ocupar as vagas nos cartórios extra-judiciais privatizados da Bahia escolheram nesta quinta-feira (12) a comarca e a especialização de sua preferência para começar o trabalho no prazo de 30 dias.
São 1.383 novos delegatários, assim chamados porque recebem a delegação de trabalhar no cargo, mediante a fiscalização do Poder Judiciário. No segundo dia da audiência de designação, realizada no Fórum Ruy Barbosa, a outorga transcorreu dentro do esperado.
Os corregedores geral de Justiça, Osvaldo de Almeida Bonfim, e das comarcas do Interior, Cynthia Maria Pina Ramos, coordenaram os trabalhos, realizados com apoio da Assessoria Especial da Presidência para Assuntos Institucionais, liderada pela juíza Marielza Brandão.
O presidente da Comissão do Concurso Público de Provas e Títulos, desembargador José Edivaldo Rotondano, destacou a importância do certame, o maior já realizado em todos os 27 tribunais estaduais do país com esta finalidade.
O desembargador José Edivaldo Rotondano explicou que os servidores à disposição dos cartórios serão reintegrados a sua unidade judicial de origem, resultando em aumento do número de pessoal para melhor atendimento da população.
Para o presidente da comissão, a oportunidade de reforço do quadro de servidores é uma vitória da gestão da desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago: “Ganhou a sociedade, ganhou o tribunal, e ganharam os servidores que voltam às unidades de origem”.
Cerca de 90% dos candidatos aprovados serão encaminhados para cartórios extra-judiciais privatizados das comarcas do interior pois as vagas de Salvador estão quase todas preenchidas.

O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia planejou com antecedência o trabalho na audiência pública para designação de delegatários: servidores voltarão às unidades judiciais de origem

Esses privilegiados acima serão os futuros novos ricos, vez que cartório é uma maquina de fazer dinheiro, muito dinheiro. Não é a toa que eles são notários, nós que deles precisamos, somos os otários. A parte das custas que nós pagamos e que é destinada aos notários, como remuneração de seus “serviços” tem o nome de emolumento,quase paródia do termo jumento.