
Ninguém conhece a vida privada dos homens públicos, dos seus traumas e dos consequentes desvios de conduta mais tarde. Sérgio Cabral, o ex-governador do Rio de Janeiro, que hoje amarga a prisão por corrupção, sofreu o diabo no final dos anos 90 com o abandono da mulher, a prima do Aécio Neves, que o deixou depois de se apaixonar pela fotógrafa da campanha do marido à Prefeitura do Rio.
Cabral ficou soluçante com o abandono e ainda teve que assumir o papel da mãe, com três filhos pequenos.
Susane Neves Cabral ainda entregou o ex-marido, em depoimento à Polícia Federal há poucos dias, afirmando que recebeu quase 900 mil reais, em dinheiro vivo, a título de pensão, nos últimos dois anos.
Como dizia Nelson Rodrigues, o grande filósofo popular do século passado, “se todos conhecessem a intimidade sexual uns dos outros, ninguém mais se cumprimentava.”
