
NOTA À IMPRENSA
A propósito da edição da revista IstoÉ deste sábado, 11 de fevereiro, com a matéria de capa “R$ 50 milhões em propina para a campanha de Dilma”, a assessoria de imprensa de Dilma Rousseff esclarece:
“A revista IstoÉ comete um desserviço aos leitores ao manter a mira do seu jornalismo de guerra contra a ex-presidenta da República Dilma Rousseff. E, mais uma vez, deixa transparecer o apoio da Editora Três ao Golpe de 2016, do qual a publicação é porta-voz, emprestando desde sempre seu apoio dócil e servil ao governo Temer.
IstoÉ continua a ignorar as regras do jornalismo. O repórter falhou no cumprimento de seu dever. A revista sequer se deu ao trabalho de procurar a assessoria de Dilma para checar as informações ou ouvir o outro lado, antes de publicar o texto noticioso, um amontoado de ilações baseado no que seria a delação do empresário Marcelo Odebrecht.
A revista insinua, de maneira vil e irresponsável, a participação de Dilma Rousseff em atos suspeitos durante a campanha presidencial. Não prova, contudo, que ela teve conduta criminosa ou cometido ilícitos na campanha de 2010.
Dilma Rousseff jamais manteve contatos pessoais com Marcelo Odebrecht para obter vantagens financeiras nas eleições. Nem designou terceiros para negociar em seu nome. Muito menos fez concessões a empresas como retribuição por doações.
O ex-ministro Guido Mantega jamais tratou de recursos financeiros para a campanha presidencial em nome de Dilma, como a própria defesa deixou claro à revista, que ao menos o ouviu antes de dar a notícia.
Todas as doações de empresas foram legais e registradas na Justiça Eleitoral, em 2010 e 2014.
A sórdida campanha movida pela Editora Três desde 2015 contra a ex-presidenta persiste, mas não prevalecerá. A conduta aética da revista obriga a ex-presidenta Dilma Rousseff, mais uma vez, a buscar na Justiça a reparação por danos morais e à sua honra.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
DILMA ROUSSEFF.
Por falar em jogo sujo, circulam informes extra-oficiais nas redes sociais que na próxima semana o Supremo libera, de uma vez, as delações da Odebrecht. Por seu turno, informa-se também que a Rede Globo estabeleceu prioridade absoluta para as delações que eventualmente atinjam Lula e Dilma. Segundo a editora da Globo News, Eugênia Moreyra, a prioridade das denuncias contra os dois ex-presidentes é “estratégia em questão serve para que Lula, Dilma e o PT não se beneficiem do prejuízo de imagem que terão seus adversários”.
O que o povo anseia, mesmo os menos aquinhoados com a informação e desprovidos de capacidade de entendimento da grave situação pela qual o País passa, é que todos os culpados denunciados sejam processados e condenados.
A Pátria não vive um momento propício para justiça e moral seletivas.

