Agricultor já começa a se preocupar com o tempo encoberto

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A produção de soja, que tomou um forte alento na região do Matopiba depois do início de temporada com pouca chuva, agora, com tempo fechado, começa a se preocupar com a falta de luminosidade e aparecimento de doenças fúngicas.

Em áreas onde a cobertura de palhada sobre o solo é pouca, a chuva, com pingos fortes, joga terra para as folhas baixeiras, levando junto os patógenos do solo.

Enfermidades como ferrugem, mofo branco, mancha marrom, mancha púrpura da semente e bacteriose foliar podem aparecer de maneira isolada e em baixa intensidade. Também é preciso ficar alerta para aparecimento do Fusarium spp, causando morte súbita de folhas.

No milho, já praticamente em fim de ciclo, podem aparecer  bacteriose foliar, ferrugem e mancha foliar.

No final de fevereiro a grande maioria da soja deverá estar em fase de florescimento, canivete e enchimento do grão, fase crítica da produtividade.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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