
A produção de soja, que tomou um forte alento na região do Matopiba depois do início de temporada com pouca chuva, agora, com tempo fechado, começa a se preocupar com a falta de luminosidade e aparecimento de doenças fúngicas.
Em áreas onde a cobertura de palhada sobre o solo é pouca, a chuva, com pingos fortes, joga terra para as folhas baixeiras, levando junto os patógenos do solo.
Enfermidades como ferrugem, mofo branco, mancha marrom, mancha púrpura da semente e bacteriose foliar podem aparecer de maneira isolada e em baixa intensidade. Também é preciso ficar alerta para aparecimento do Fusarium spp, causando morte súbita de folhas.
No milho, já praticamente em fim de ciclo, podem aparecer bacteriose foliar, ferrugem e mancha foliar.
No final de fevereiro a grande maioria da soja deverá estar em fase de florescimento, canivete e enchimento do grão, fase crítica da produtividade.
