O Brasil da crise: 3,6 milhões de novos miseráveis este ano

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A previsão é do Banco Mundial: neste ano de 2017, entre 2,5 e 3,6 milhões de jovens brasileiros, que estavam acima da linha da pobreza, voltarão ao chamado grupo populacional de “novos pobres”.

Em sua maioria, são adultos jovens, de áreas urbanas, com escolaridade média, e que foram expulsos do mercado de trabalho formal por conta do desemprego.

Ainda de acordo com o estudo, o governo terá que tomar medidas para estancar o crescimento da pobreza: aumentar o orçamento do Bolsa Família este ano para R$ 30,4 bilhões (ou R$ 31 bilhões em um cenário mais pessimista). O programa, no entanto, tem R$ 29,8 bilhões garantidos para 2017.

O Banco Mundial estima que 810 mil a 1,1 milhão de famílias serão elegíveis para receber o benefício este ano, o que resultará no acréscimo no orçamento. O relatório projetou a taxa de pobreza extrema no país, que em 2015 chegava a 3,2%.

Se o Bolsa Família não aumentar, a proporção de brasileiros em situação de miséria subirá para 4,2% este ano no cenário otimista e para 4,6% no pessimista. Caso seja feita a ampliação do programa, o crescimento deve ser de 3,5% (cenário otimista) e 3,6% (cenário pessimista). É a advertência da instituição.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “O Brasil da crise: 3,6 milhões de novos miseráveis este ano”

  1. Quando FHC deixou o governo, tinhamos um norte a ser seguido, ai veio o PT e causou tudo isto que estamos vivendo. Viva o lula, viva o PT

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