
O presidente Michel Temer inventou um mecanismo que protege seus ministros temporariamente. É o célebre “passar de mãos sobre a cabeça” daqueles que são apontados pela sociedade como malfeitores. Ele disse hoje (13) que ministros que se tornarem réus na Operação Lava Jato serão afastados do cargo. Caso sejam apenas denunciados, eles serão afastados provisoriamente.
“Se houver denúncia, o que significa um conjunto de provas que eventualmente possam conduzir ao seu acolhimento, o ministro que estiver denunciado na Lava Jato será afastado provisoriamente. Depois, se acolhida a denúncia, e aí sim, o ministro se transformar em réu da Lava Jato, o afastamento é definitivo”, disse Temer.
O problema de Temer é de manutenção dos efetivos. Entre o atual quadro de ministros, mais de uma sólida meia duzia está implicada até o pescoço na Operação Lava-Jato. No entanto, alguns do PMDB e, principalmente os do PSDB estão indultados antecipadamente.
