Pesquisa feita em 26 Estados, com amostragem de 2020 brasileiros entrevistados, afirma que 84,3% são contra a liberação do da maconha e da cocaína.
O ministro Luís Roberto Barroso, STF, terá dificuldade para continuar defendendo a proposta de liberar as drogas, mesmo sob o argumento de que este é o melhor caminho de combater o tráfico e evitar a superlotação dos presídios.
A população não entende os altíssimos custos da repressão, da Justiça e da Administração Penitenciária que o tráfico de drogas proporciona. Também não entende os custos para a Nação da legião de jovens mortos pelo tráfico.
Certamente esses custos seriam maiores que manter a droga administrada e ministrada pelo Estado, sob supervisão médica, como é feito em diversos países.
Se a droga é fornecida pelo Estado, quem vai procurar o traficante?
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O que muitos não entendem é que a droga já é liberada de fato. Quem quiser usar a encontrará a menos de 100 ou 200 metros de casa em bocas de fumo. A proibicão atualmente somente serve para enriquecer o crime organizado, enquanto a sociedade fica com altíssimos custos em vidas, gastos com viaturas, armas, cadeias, policiais e outros mais. Quando países como Japão, Suécia, EUAs e mesmo países autoritários como China, Filipinas e Arábia Saudita não resolveram esse problema, nós é que iremos?
Verdade! Quem é o Brasil perto da superpotência Uruguai? O país vizinho conseguiu reduzir a zero o número de mortes ligadas ao uso e ao comércio da maconha e, de quebra, reduziu sensivelmente o índice de violência.