As mentiras do “Grande Irmão do Norte” e a realidade geo-política do Oriente Médio

Mísseis Tomahawk, o big stick – grande porrete – da política externa dos EUA

Por Flávio Duarte

Os EUA disseram que o Osama foi o responsável pelo atentado nas Torres Gêmeas: invadiram o Afeganistão e restituíram a bilionária indústria do ópio que tinha sido quase extinta pelo Talibã por lá.

Os EUA disseram que Sadam tinha armas de destruição em massa: invadiram o Iraque e restabeleceram o padrão petrodólar que tinha sido substituído pelos pretroeuros anos antes.

Os EUA disseram que o Kadaffi matou pessoas com armas químicas: invadiram a Líbia, se apossaram do petróleo e impediram a implementação do Dinar de Ouro, moeda que seria lastreada nas amplas reservas de ouro do país e que unificaria monetariamente a África contra o dólar.

Os EUA dizem que  Assad matou civis com armas químicas quando a situação já estava quase totalmente pacificada no centro do país: agora vão invadir a Síria para brecar a construção do gasoduto China-Irã-Síria-Europa, o que afrontará mortalmente o padrão petrodólar.

Pensando bem, até que estamos no lucro. Aqui no Brasil os EUA não precisaram de nenhuma só bomba para se apossarem do Pré-sal e para também brecarem a consolidação do BRICS-BANK, o maior projeto orgânico mundial que faria frente ao padrão dólar.

Bastou-lhes somente um bando de patos vestidos com a camiseta da CBF.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

2 comentários em “As mentiras do “Grande Irmão do Norte” e a realidade geo-política do Oriente Médio”

  1. Excelente reflexão! Não podemos esquecer da desvalorização do petróleo, que foi providencial para levar Venezuela ao colapso econômico.

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