É mais canoro o canto do passarinho engaiolado

No sábio dizer do saudoso doutor criminalista José Pedro Paulo Carlan Martins, conhecido nos tempos áureos de Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, como Jacaré, “passarinho engaiolado canta mais mavioso”.

Isto é o que está acontecendo com a Lava Jato: Léo Pinheiro e por seu turno, Eduardo Cunha e Palloci, vão contar tudo que sabem e como quem conta aumenta um ponto, vão dar uma ajeitadinha na história, como deseja o inquisidor Torquemada da Cidade Estado de Curitiba.

Esses momentos de reflexão dos delatores surgem, é certo, naquele momento de enfrentar o prato de lata com feijão azedo, arroz grudado e carne de musculo vencida e aferventada.

Todos velhos, de saúde fragilizada, acostumados às sinecuras e banqueteamentos do Poder, não resistem às ofertas de ir pra casa, com uma singela tornozeleira eletrônica e a certeza do carinho dos familiares, inclusive da Zoiuda, no caso de Cunha.

Como palhaço, quero ver o circo pegar fogo por todos os lados, desde que estejam inclusos os lesa—pátria do PSDB e de todos os partidos que ajudaram no golpe parlamentar de abril de 2016.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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