Prefeitura deveria publicar nota sobre vacinação contra a gripe para melhorar atendimento

A internauta Laura Salomoni  publicou, nas mídias sociais, sob o título “A maratona da vacina da gripe (H1N1) em Luís Eduardo Magalhães”, um texto que mostra que nem tudo são flores na gestão da Saúde em Luís Eduardo Magalhães:

“Uma hora de espera no posto de vacinação do Gileno, embaixo de sol e em pé, tudo para pegar a ficha. Comigo, as crianças e outras pessoas carregando bebês de colo e idosos, todos nas mesmas condições.

Quando chegou a minha vez, mesmo com comprovante que sou profissional de saúde, a atendente me submeteu a um inquérito. Os atestados de doença respiratória crônica da pediatra não foram suficientes, pois não continham CID (nos anos anteriores não era necessário).

A funcionária dispunha de uma lista CID na mão, mas não deixou que eu colocasse o CID nos atestados. Se recusou a vacinar as crianças. Tais condições não constam visíveis em nenhuma  parte do estabelecimento, ou seja, as pessoas simplesmente se submetem a ficar horas na fila sem a certeza de que serão realmente atendidas.

O Ministério da Saúde ressalva a vacinação de prioridades: profissionais da saúde (e mesmo em campanha não especifica qual o documento necessário para provar isso), idosos, gestantes, portadores de doenças crônicas, etc.

Mas a funcionária do posto de vacinação do Gileno acha que pode questionar e fazer uma nova “seleção” de quem será vacinado na opinião cheia de desconfiança dela. Abuso de uma autoridade que ela não tem.

Correndo atrás da pediatra para que colocasse de próprio punho o CID nos atestados, encontrei outro posto de vacinação no bairro Santa Cruz que eu não conhecia. De mais fácil acesso, pessoal mais simpático, fomos muito bem atendidos.”

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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