Está circulando, nos meios da oposição, a seguinte alternativa à grave situação política do Brasil. Nem indiretas, nem diretas-tampão: PT discute antecipar as eleições de 2018 em 2017, com mandato de cinco anos.
Não sei para você, caro leitor, mas no meu singelo entendimento, tudo que a atual situação não quer são eleições por 5 anos agora.

Se Michel Temer desejasse passar para a história como um cidadão acima das trapalhadas, convocaria, agora, um referendo eleitoral para outubro. Inclusive modificando a Constituição, através de plebiscito, para a eleição direta, em listas tríplices indicadas entre magistrados de carreira, de novos ministros para o Supremo Tribunal Federal na vaga dos que se aposentarem nos próximos 5 anos.
Se presidentes continuarem “elegendo” apaniguados para o STF, teremos negociatas, como as que já aconteceram, no Senado, que os sabatina e aprova, e a cada julgamento, uma demonstração daquilo que não pode ser: juízes com partido político.
Aliás, a consulta popular deveria acontecer também para os tribunais de justiça nos estados, para a justiça federal de segunda instância e para os tribunais eleitorais.
