Proposta de eleições diretas para cinco anos ainda em 2017 não deve passar

Está circulando, nos meios da oposição, a seguinte alternativa à grave situação política do Brasil. Nem indiretas, nem diretas-tampão: PT discute antecipar as eleições de 2018 em 2017, com mandato de cinco anos.

Não sei para você, caro leitor, mas no meu singelo entendimento, tudo que a atual situação não quer são eleições por 5 anos agora.

Se Michel Temer desejasse passar para a história como um cidadão acima das trapalhadas, convocaria, agora, um referendo eleitoral para outubro. Inclusive modificando a Constituição, através de plebiscito, para a eleição direta, em listas tríplices indicadas entre magistrados de carreira, de novos ministros para o Supremo Tribunal Federal na vaga dos que se aposentarem nos próximos 5 anos.

Se presidentes continuarem “elegendo” apaniguados para o STF, teremos negociatas, como as que já aconteceram, no Senado, que os sabatina e aprova, e a cada julgamento, uma demonstração daquilo que não pode ser: juízes com partido político.

Aliás, a consulta popular deveria acontecer também para os tribunais de justiça nos estados, para a justiça federal de segunda instância e para os tribunais eleitorais.      

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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