
Reportagem do Canal Rural repercute resultados de pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA-Esalq/USP que informa que a rentabilidade dos sojicultores nas suas lavouras anuais está perto de zero.
A pesquisa não é recente. Há dez anos os pesquisadores monitoram a rentabilidade do produtor rural, nos quatro principais estados produtores (PR – MT – RS e GO). A alta vertical dos preços dos insumos, o aumento na aplicação de defensivos e os preços da commoditie caindo nos mercados levaram a esta condição.
Por outro lado, o mercado está ficando mais competitivo: os Estados Unidos, Paraguai e Argentina estão colhendo safras crescentes da leguminosa e os preços nos portos estão deprimidos.
Esse é o principal motivo pelos quais os produtores protestam pela cobrança retroativa do imposto “previdenciário” sobre a produção, dos últimos cinco anos, e da cobrança de uma alíquota sobre as próximas entregas de produto nas fábricas. Como pagar algo em torno de 2,1% da produção se a rentabilidade está próxima de zero?
A decisão do STF, liminarmente, de não cobrar o imposto, há 5 anos, foi derrotada há pouco mais de um mês pelo pleno da Corte, voltando atrás na cobrança.
Veja abaixo algumas matérias de O Expresso sobre a luta da agropecuária contra o Funrural
