O que estará em jogo até outubro de 2018, o futuro do País

Henrique Meirelles, condestável das finanças de Michel Temer e estreante no Twitter, propagandeia:

Gostaria de saber a opinião do insigne Ministro sobre os 14 milhões de desempregados e mais 11 milhões sem ocupação (aqueles que não conseguiram ainda o primeiro emprego). Jogar o País numa recessão em proveito de uma inflação menor foi o que Fernando Henrique Cardoso fez durante a chamada década perdida.

E deu no que deu: perderam a eleição para o PT, depois de aceitarem o controle do FMI – Fundo Monetário Internacional, alienar 80% das empresas estatais rentáveis e jogar o País numa recessão sem precedentes.

Uma semana depois de Lula assumir em 2003, as estradas abandonadas de todo o País recebiam recapeamento, através de contrato de manutenção por cinco anos, e ampliava-se as tímidas iniciativas de FHC no campo assistencial, iniciando o “Fome Zero”, tão combatido pelo establishment.

Parece que uma grande porção de brasileiros não quer a volta de Lula. Preferem que seja preso em Curitiba. Mas o povo, o brasileiro comum, não o esquece. Por isso consegue indicações de votos que somam o dobro da preferencia pelo segundo mais indicado, o incerto Bolsonaro.

O ano de 2018 deverá ser especial. Todas as decisões serão procrastinadas até as eleições. E os pais da Pátria decidirão sobre o futuro do País para as próximas duas décadas, incluindo aí a Magistratura, o Ministério Público e os militares, numa sopa nutrida de poderes sensíveis e nem sempre coerentes.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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