Eles estavam se fazendo de tansos*? Que palhaçada!

*Tanso: adjetivo substantivo masculino;  quem é tido como tolo, idiota, palerma.
Eu só gostaria de saber como os integrantes da força tarefa do Ministério Público Federal, chefiada pela figura delicada do Dallagnol, explicam aos seus superiores (se é que eles tem superiores, tão deificados são) que de nada sabiam sobre a corrupção de 1.829 políticos, incluindo aí figuras de proa da República, como o próprio Temer, pelo pessoal do Joesley Batista. Respondam, se puderem.
Também não sabiam de nada sobre a quadrilha de geddeis, padilhas e moreiras que assolava o Palácio do Planalto? Não sabiam igualmente que Temer recebia empresários “bandidos” na garagem? O que eles sabiam afinal? Apenas do barco de alumínio, dos pedalinhos e do puxadinho triplex do Guarujá?
E nada ouviram falar da máquina arrecadatória de Aécin, cuja mãe tem um apartamento que seria “vendido” por R$40 milhões? E do helicóptero carregado de cocaína até no banco do co-piloto?
São tão inocentes que Sérgio Fernando Moro compartilhava piadinhas ao pé do ouvido com Aécin e mesuras com Dom Michel, o breve? Nem para informar o Juiz com o qual se relacionam de que era  “uma fria” partilhar festinhas com os dois crápulas, do PSDB e do PMDB.
Querem a cassação dos direitos políticos de Luiz Inácio? Pois que o façam. Mas façam primeiro um mea culpa perante a população brasileira, confessando-se idiotas em primeiro grau.  
Avatar de Desconhecido

Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “Eles estavam se fazendo de tansos*? Que palhaçada!”

  1. Não se faça de tanso também.. o Sr. mesmo sabe que eles não detêm o poder para investigar políticos com foro especial, e mesmo que coubesse é muito ladrão pra pouco investigador

Deixe um comentário