
Em Juazeiro, uma imagem emblemática da situação do rio. Uma estátua do Negro D’Água, submersa sob as águas das barragens a montante de Sobradinho, apareceu novamente em uma ilha de areia. Imagem da TV São Francisco.
O rio São Francisco encontra os seus piores dias depois de mais de seis anos de chuvas rarefeitas em suas nascentes. O aumento do consumo e a diminuição da força contribuinte dos lençóis freáticos ao longo do Rio da Integração Nacional reduziram o grande curso a um mero fio d’água.
O reservatório de Sobradinho, que diminuiu sua vazão para meros 600 m³/s, está com apenas 11% do seu volume, sabendo-se que com 3% atinge o volume morto, interrompendo o fluxo do rio.
A vazão natural média anual do rio São Francisco é de 2.846 metros cúbicos por segundo, mas ao longo do ano pode variar entre 1.077m³/s e 5.290m³/s.
Só agora a Codevasf está realizando obras para proteção de nascentes, construção de barraginhas e terraceamento de áreas de pastagens e lavouras, para ajudar na infiltração de água e preservar o fluxo ao longo dos sete meses de estiagem típicos do Nordeste. O rio é feito e mantido em paragens distantes dos afluentes do São Francisco. O entendimento tardio disso é o maior problema do Velho Chico nos dias de hoje.

Se tais obras fossem efetivamente implementadas pela Codevasf, seria muito bom.vez que nunca é tarde para ser feliz. O pressentimento é que o Temer recolhendo todo dinheiro da Naçao para pagar deputados corruptos para votarem a seu favor, mazelas do golpe de 1964 impera, inclusive com deputados chamados de Abi Akel e Marchezan, as tais obras de recuperaçao da bacia do Sao Francisco caia no ostracismo assim como a piada do Inferno brasileiro listada acima, onde falta merda, pessoas para distribui-las e para dar chibatadas.
Se os governos anteriores e atuais, ONGs não atrapalhassem, os próprios moradores agricultores e demais usuários de seus afluentes, fariam as obras de revitalização. Pois cada usuário sabe da importância da agua em suas comunidades. Mas não, ate para fazer uma cacimba, precisa da intervenção alheia .Nao chorem a falta de agora.
A situação do Velho Chico está mais relacionada ao que acontece em seus afluentes e nas suas nascentes, do que com o que acontece nas suas barrancas na região do médio e baixo São Francisco. O livro de Geraldo Rocha: O Rio de São Francisco. Fator precípuo da existência do Brasil nos ajuda a entender esta situação. Vale a leitura!