Bahia perde mais 1.290 postos de trabalho em junho. Saldo do ano é de apenas mais 6.146.

No saldo de janeiro a junho a agricultura ponteia com 8.118 postos de trabalho abertos.

De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a Bahia encerrou 1.290 postos de trabalho com carteira assinada em junho de 2017. Tal resultado decorre da diferença entre 43.359 admissões e 44.649 desligamentos.

O mês de junho, após eliminação líquida de 9.124 e de 7.976 postos nos anos imediatamente anteriores, continuou a exibir um registro negativo em sua série. O saldo de junho de 2017 se apresentou num patamar inferior ao de maio, que foi de 5.306 postos de trabalho, incluindo as declarações fora do prazo. Trata-se, portanto, da primeira ocorrência negativa após dois meses seguidos de saldos positivos na Bahia.

Setorialmente, em junho, cinco segmentos contabilizaram saldos negativos: Agropecuária (-870 postos), Serviços (-376 postos), Construção Civil (-308 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-122 postos) e Indústria de Transformação (-17 postos). Por outro lado, os setores que absorveram trabalhadores celetistas foram: Comércio (+190 postos), Administração Pública (+187 postos) e Extrativa Mineral (+26 postos).

No acumulado do ano, de janeiro a junho, o saldo totalizado foi positivo (+6.146 postos). Cinco setores de atividade registraram saldos positivos: Agropecuária (+8.118 postos), Indústria de Transformação (+3.330 postos), Administração Pública (+2.946 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (+1.614 postos) e Serviços (+217 postos). Em contrapartida, Comércio (-5.286 postos), Construção Civil (-4.562 postos) e Extrativa Mineral (-231 postos) apresentaram saldos negativos.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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