Como a soja se tornou vítima de doenças fúngicas em pouco mais de 3 décadas?

Há menos de 30 anos, antracnose era doenças de solanáceas, como o tomate, o pimentão e a batata inglesa; também o mofo branco era doença de cucurbitáceas, como a melancia e a abóbora, sob regime de alta umidade do ar; e a ferrugem atacava o trigo e outras gramíneas de inverno, também em condições de tempo chuvoso.

Hoje em dia, são doenças que atacam a soja, que há 30 anos não sabia o que era um fungicida.

Alguma coisa está errada com a agricultura brasileira e mesmo como leigo posso adivinhar que a falta de rotação de culturas é o principal motivo.

Hoje o portal do Canal Rural publicou matéria sobre os cuidados com a antracnose na soja, que pode a “reduzir a colheita em até 10 sacas por hectare.”

A solução é mesmo partir para rotação forte com o milho, sorgo e pastagens, mesmo que uma saca esteja valendo um pouco mais que uma carteira de cigarros.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “Como a soja se tornou vítima de doenças fúngicas em pouco mais de 3 décadas?”

  1. Despertem o interesse para agregar valor na produção, e passemos a exportar proteína animal e não grãos. Resolve-se todos os problemas de rotação.

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