Feijão encontra o fundo do poço, menos nos supermercados

O preço do feijão está custando a ceder nos supermercados, certamente por conta da margem de lucro dos ensacadores e dos próprios varejistas. Feijão de qualidade mediana era encontrado hoje nos supermercados de Luís Eduardo Magalhães acima de R$4,00 o quilo, enquanto os produtores estão recebendo apenas R$2,00 o quilo pelo feijão de boa qualidade.

O Nordeste está prestes a colher 6 milhões de sacas de feijão e os produtores do sudeste dizem que a remuneração da saca apenas empata com os custos.

Os produtores, segundo o portal Notícias Agrícolas, estão decididos a obstar o jugo da Bolsinha do Braz em São Paulo, criando uma entidade que dite os preços da leguminosa, tão importante na mesa do brasileiro.

O feijão é uma cultura de ciclo rápido e não existem produtores especialistas, só os optantes. Isso significa que quando os preços encostam no fundo do poço, os produtores deixam a cultura, optando por outras mais rentáveis e o produto falta no mercado, jogando os preços para 550 reais, como aconteceu há um ano.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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