PRF apreende enorme carga de cigarros na BR 116, em Vitória da Conquista

Um maço de cigarro paga em torno de R$6,00 de impostos federais e estaduais. A quantidade apreendida leva a crer que o Governo estaria perdendo algo em torno de R$2.850.000,00 só no imposto dos cigarros contrabandeados.

Uma carga com 475 mil maços de cigarros contrabandeados foi apreendida em um trecho da BR-116 de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano. A ação ocorreu no km 830, por volta das 10h50, desta quinta-feira (9). O motorista, de 51 anos, também foi detido.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF-BA), a carga, proveniente do Paraguai, era transportada em um caminhão Volvo. A suspeita de irregularidade se deu após o veículo não ter parado no Posto da Secretaria da Fazenda (Sefaz), que fica a seis quilômetros de um módulo da PRF. Uma equipe de servidores da Sefaz acompanhou o veículo até a Unidade Operacional da PRF, onde o caminhão foi parado e fiscalizado.

Na inspeção da carga, os policiais encontraram cerca de 950 caixas de cigarros, totalizando 475 mil maços. Os agentes ainda apreenderam diversos documentos, quatro placas identificadoras de veículos e sete lacres do Detran.

Ainda segundo a PRF, uma consulta no banco de dados constatou que o veículo portava placas “frias”, ou seja, placas não cadastradas no Detran. Preso em flagrante, o motorista foi encaminhado com os produtos apreendidos para uma delegacia de polícia. Ele vai responder por crime de contrabando e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.

Um maço de cigarros é comprado por valor menor que R$1,00 no Paraguai e revendido no Brasil por R$3,00. Os contrabandistas perderam 475 mil reais com a apreensão e deixaram de ganhar outros R$950 mil no ponto de venda. Em 11 de julho, a PRF já tinha apreendido outra carga com 440 mil maços de cigarros. 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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